Mulher é morta a facadas e marido é preso pelo crime no interior do Acre
20/08/2025
(Foto: Reprodução) Homem foi preso cerca de três horas após o crime
Mais um caso de feminicídio foi registrado no Acre. Um homem de 31 anos foi preso suspeito de matar a esposa a facadas na manhã desta quarta-feira (20), no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com a polícia, ele foi preso três horas após o crime e confessou ter matado Erilene da Silva Costa de 34 anos.
O crime ocorreu no beco do Altas Horas, no centro município. A Polícia Civil também apreendeu a faca utilizada no feminicídio.
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Ao g1, o delegado José Ronério informou que a possível motivação do crime ainda será investigada e testemunhas serão ouvidas.
A polícia já apurou que o suspeito tem histórico de violência doméstica em relacionamentos anteriores. Ele permanece detido, enquanto aguarda audiência de custódia.
Suspeito confessou ter matado Erilene da Silva Costa, de 34 anos
Polícia Civil
Casos recorrentes
Este já é o sexto caso investigado como feminicídio no Acre em 2025, e o segundo no município de Tarauacá em pouco mais de um mês.
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Em julho deste ano, Maria José de Souza, de 39 anos, foi morta a golpes de faca no bairro Praia. O principal suspeito é o companheiro da vítima, Josimar de Amorim Silva, de 41 anos, que foi preso pela Polícia Militar horas após o crime na casa de parentes.
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A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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